Copenhaga em 3 dias, o que não podes perder

Desde muito pequenina que me interesso pelas culturas Nórdicas. E a cultura danesa é uma das minhas preferidas. Sem nunca ter visitado a cidade, já dizia que queria viver ali pelo menos uns meses, para poder experimentar na primeira pessoa a cultura danesa e a filosofia do Hygge.

Em fevereiro deste ano, tive a oportunidade de conhecer a cidade. E para dizer a verdade fiquei completamente rendida. I’m in love with Copenhaga!! ?

Como já deves saber, Dinamarca é um país caro e uma das coisas que mais nos preocupa quando viajamos é onde dormir. Mas não entres em pânico!! Podes sempre tentar reduzir custos sem deixar de desfrutar da tua viagem ao máximo!!

Como ir do aeroporto ao centro da cidade

Depois de procurar por internet as várias opções de como chegar ao centro da cidade, (metro, autocarro e táxi) o metro pareceu-nos a maneira mais acertada. Sendo uma das formas mais baratas e rápidas de chegar. Não demorámos mais do que 20 minutos para chegar ao centro. A nossa paragem era Kongens Nytorv e um bilhete para duas pessoas custou-nos 72DKK, aproximadamente 10€.

Não tens de te preocupar de como chegar à paragem de metro, pois é super fácil! Depois de aterrar e sair à zona das lojas do aeroporto, só tens que seguir as placas que indicam metro. Vais ver que à entrada do metro têm umas máquinas onde podes comprar o teu bilhete. Simplesmente tens que clicar em Zone Tickets e escolher a zona da cidade que queres ir, pagar e já está!

Importante! No metro não vais encontrar nenhuma máquina para validar o teu bilhete, por isso, guarda-o contigo durante todo o trajecto no caso de aparecer um revisor.

Muitas cidades têm uma boa comunicação de transportes, mas na minha opinião Copenhaga é uma das cidades (que visitei até agora), que tem uma das formas mais fáceis e rápidas de chegar até ao centro da cidade.

O que visitar em Copenhaga em 3 dias

Dia 1

Uma vez que aterramos fomos à procura do metro, não queríamos perder tempo já que só tínhamos 3 dias para conhecer a cidade. Assim que chegámos, fomos ao hotel para deixar a mala de viagem e em seguida começámos a nossa rota.

Primeira paragem turística ?? Nyhavn, o porto de Copenhaga. Mundialmente conhecido pelas suas casinhas de cores, é um lugar incrivelmente bonito e que te transmite alegria. Aqui, podes encontrar uma grande variedade de bares e restaurantes de comida típica dinamarquesa, e também os típicos bares que vendem desde sandes a pizzas. Também encontras uma das geladarias mais antigas da cidade e segundo dizem com os melhores gelados e waffles de Copenhaga.

Depois de tirar mil fotografias à paisagem e às “casinhas”, continuamos a nossa visita até chegar à “cidade livre” de Christiania. O bairro que se autoproclamou autónomo em 1971. Desde então, contam com as suas próprias leis e actualmente tem cerca de 1000 habitantes.

Christiania, é um dos lugares mais procurados pelos turistas na sua visita a Copenhaga, pela venda e consumo constante de drogas, principalmente Marijuana.

À entrada encontra-se um grande arco identificativo, para delinear que desde esse ponto estás a entrar “no seu território”. E, na parte de trás do arco, tem a frase: “Estás a entrar na União Europeia”.

Uma vez vista Christiania, seguimos caminho, direção à Ópera de Copenhaga, Kongelige Teater. A sua construção foi possível graças ao donativo da Fundação A.P Møller e Chastine McKinney Møller que doou 2.500 milhões de coroas dinamarquesas para a sua construção. É considerado um dos teatros mais modernos do mundo.

Por último mas não menos importante fomos ver “A pequena Sereia” – Den lille havfrue. Um presente de Carl Jacobsen (filho do fundador da cerveja Carlsberg). Esta estátua é o símbolo emblemático da cidade e uma das atrações mais visitadas pelos turistas. Sabias que… Está inspirada na história da pequena sereia de Andersen.

Já estava a anoitecer e depois de um dia inteiro a caminhar só queríamos um bom lugar para lanchar. Como já sabem, eu não resisto a um bom doce, então não podia desperdiçar a oportunidade de ir à considerada a melhor geladaria da cidade.

Fomos lanchar à geladaria Vaffelbageren, para comprovar se realmente é assim tão boa. Pedimos um menu para dois, que consistia em dois waffles com gelado e chocolate, e uma bebida quente à escolha. E aquilo que posso dizer é WOOOW!!! Estava realmente delicioso! ? Sem dúvida alguma que é um dos lugares a não perder em Copenhaga.

 

Dia 2

Segundo dia em Copenhaga e a energia está a 100%. Tínhamos reservada uma Free Tour às 11h00 da manhã, mas para não desperdiçar nem um segundo aproveitámos para dar um passeio pelo centro da cidade e pelo parque mais antigo da Europa, o Tivoli. Infelizmente só podemos dar uma espreitadela pelo lado de fora, porque o parque encontra-se fechado até Abril.

O ponto de encontro da Free Tour, era na praça da Câmara Municipal em Rådhuspladsen, que se encontra mesmo do outro lado da rua onde está o Tivoli. Aconselham estar 10 minutos antes da hora, para rever as reservas e para que possam formar os grupos. A tour demorava 3 horas, começava na Câmara Municipal e terminava no Palácio Real.

A tour terminou cerca das 14h00 e a fome já apertava. Queríamos experimentar comida típica da cidade e a guia aconselhou-nos um mercado de street food chamado Torvehallerne. Pode-se dizer que o mercado está dividido em três partes, por um lado está a comida salgada, noutro edifício encontram-se os doces e no meio tem um pequeno mercado de frutas e legumes biológicos. Um mercado ideal para experimentar a gastronomia da cidade.

Tínhamos visto por internet o mercado Reffen, mas estava fechado. Nota: Muitos dos mercados de street food estão fechados no inverno por causa das baixas temperaturas. Assim, se quiseres visitar um mercado em concreto, o melhor é confirmares as datas de abertura para saber em que altura do ano está aberto.

Depois do almoço, fomos até ao jardim botânico, um lugar a não perder segundo a recomendação da guia. Desde o mercado, ficava a uns 20 – 30 minutos a pé. Quando chegámos tivemos uma desagradável surpresa, pois o jardim fechava às 16h00. E ao chegar 20 minutos antes hora já não nos deixaram entrar. Fica pendente para a nossa próxima visita a Copenhaga.

Mais tarde e já com todos os pontos da nossa lista vistos, decidimos voltar a Strøget, a rua pedonal mais larga da Europa, para ver as modas nórdicas. ? Se és apaixonado pela decoração nórdica como eu, sem dúvida alguma que vais adorar passear por essa rua. Entrar em cada uma das lojas, e desejar poder comprar TUDO!! E não te preocupes, ao longo do caminho vais encontrar inúmeras pastelarias para poder descansar e comer um bom bolito.

Depois de um dia em grande, decidimos ter um jantar em grande!! Fomos jantar ao restaurante Dalle Valle, com um estilo muito dinamarquês. Um restaurante que para os preços de Copenhaga estava bastante bem e podes escolher entre buffet ou prato. Se visitas a cidade, é um lugar onde te recomendo ir.

 

Dia 3

O check out do hotel era às 11h00 da manhã e o nosso voo às 17h00. Assim, pudemos aproveitar a manhã para dar um passeio e visitar a igreja Vor Frelsers Kirke. Queríamos subir à torre para poder ver toda a cidade, mas não conseguimos por levar a mala de viagem.

 

Antes de apanhar o metro que nos levaria ao aeroporto, fomos provar os famosos cachorros quentes. Não podíamos deixar a cidade sem prová-los. Quando fomos a Islândia também provamos os cachorros quentes, não te posso dizer qual gostei mais, são os dois muito bons. Parece que nos países nórdicos é usual comer cachorro quente, será para aquecer do frio. ?

Chegava a hora de voltar a casa e começava a nostalgia. Foi um fim de semana bastante intenso e que desfrutámos ao máximo.

Eu, uma apaixonada pela cultura nórdica, estou mais do que contente por voltar. E o meu namorado!? ? Depois de tanto se queixar de que sou uma chata com o tema
nórdico, acabou por adorar a cidade. E com muita pena sua, teve que dar-me razão!! ?

 

Onde dormir em Copenhaga

Reservamos o nosso hotel através de Booking, uma das nossas plataformas preferidas na hora de reservar hotéis e apartamentos. Apesar dos preços em Copenhaga serem bastante elevados, conseguimos encontrar um hotel que gostámos e que estava bem de preço. O hotel que escolhemos foi o Hotel Maritime de 3 estrelas, que nos custou 240€ duas noites com pequeno almoço incluído. Um hotel sem grandes luxos mas com uma localização excelente! Podemos ir a pé a todo o lado. ?‍♀️?‍♂️

Na minha opinião, um lugar calmo, limpo e com bom ambiente. O pequeno almoço é buffet livre, mas com pouca variedade. Os quartos eram limpos e estava tudo em boas condições. Para mim, o único ponto negativo foram as almofadas, porque eram muito finas.